quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Fermentação: como os fungos fazem bebida alcoólica.

Fungos na Agricultura.

Infecção vaginal por fungo


Definição

Foto: ADAM
Candida, mancha fluorescente
A infecção vaginal por fungos é uma infecção normalmente causada pelo fungo Candida albicans.
Este filme microscópico (identificado na figura ao lado) mostra uma mancha fluorescente de Cândida. A Cândida é uma levedura (fungo) que causa doenças brandas, mas em indivíduos imunodeficientes, pode provocar enfermidades fatais.

Nomes alternativos

Infecção por fungos – vagina; Candidíase vaginal; Monilíase vaginal

 

Causas, incidência e fatores de risco

A maioria das mulheres terá uma infecção vaginal em algum período da vida. O Candida albicans é um tipo comum de fungo. É frequentemente presente em pequenas quantidades na vagina, na boca, no trato digestivo e na pele. Geralmente, não causa doença nem sintomas.
Candida e muitos outros germes ou micro-organismos habitam normalmente a vagina em estado de equilíbrio. Entretanto, quando a vagina desenvolve algumas condições favoráveis, o número deCandida albicans aumenta, originando a infecção.
Foto: ADAM
Infecções fúngicas
Algumas dessas condições favoráveis incluem:
  • Antibióticos usados para tratar de outras infecções, que alteram o equilíbrio natural entre os organismos na vagina ao reduzir a quantidade de bactérias protetoras
  • Gravidez, sofrer de diabetes, ou obesidade – todas essas situações criam condições que facilitam o aumento dos fungos
A candidíase vaginal não é uma doença sexualmente transmissível (DST). Entretanto, um pequeno número de homens desenvolvem sintomas como coceira e erupções no pênis após relações sexuais com uma parceira infectada.
Apresentar muitas infecções vaginais por fungos pode ser um sinal de outros problemas de saúde. Outras infecções vaginais e secreções podem ser confundidas com a candidíase vaginal.
Infecções que se repetem logo após o fim de um tratamento ou uma infecção por fungos que não responde a nenhum tratamento pode ser um sinal prévio de infecção do vírus HIV.

Sintomas

  • Secreção vaginal anormal
    • Secreção branca que varia de levemente líquida a grossa e encorpada (similar ao queijo cottage)
  • Dor na relação sexual
  • Dor ao urinar
  • Inchaço e vermelhidão da vulva
  • Coceira e queimação na vagina e nos lábios vaginais

Exames e testes

Será realizado um exame pélvico. Ele pode mostrar um inchaço (inflamação) na pele da vulva, na vagina ou no colo uterino (cérvix). O médico pode encontrar placas brancas e secas na parede vaginal.
Uma quantidade de secreção vaginal é examinada usando-se um microscópio (exame chamado citologia vaginal e teste do KOH). Esses testes comprovam o Candida.
Às vezes, uma cultura é feita quando a infecção não desaparece com tratamento ou quando ela retorna muitas vezes.
O médico também pode optar por testes para averiguar outras causas para os sintomas.

Tratamento

Existem apresentações de medicamentos para infecções vaginais por fungos tanto em cremes vaginais quanto em supositórios. 
O seu médico pode indicar miconazol, clotrimazol, tioconazol e butoconazol. Não interrompa o tratamento só porque os sintomas desapareceram. É necessário um ciclo de 3 a 7 dias, dependendo do medicamento. Se os sintomas forem mais graves ou houver muitas recorrências desta infecção, poderá ser necessário um ciclo mais longo, de até 14 dias.
Algumas mulheres que apresentam a infecção por fungos recorrentemente podem precisar ministrar o supositório vaginal de clotrimazol ou uma dose oral de fluconazol semanalmente para evitar futuras infecções.
Para auxiliar na prevenção e no tratamento do corrimento vaginal:
  • Mantenha sua área genital limpa e seca. Evite sabonetes e lave-se somente com água. Banhos de assento mornos, mas não quentes, podem aliviar os sintomas
  • Evite o uso de ducha vaginal. Embora muitas mulheres sintam-se mais limpas se utilizarem a ducha após a menstruação ou após relações sexuais, ela pode na verdade piorar o corrimento vaginal, pois remove a camada bacteriana saudável que protege a vagina de infecções
  • Consuma iogurte probiótico ou use tabletes de Lactobacillus acidophilus quando estiver sob o uso de antibióticos para prevenir a infecção por fungos
  • Use preservativos para evitar pegar ou passar doenças sexualmente transmissíveis
  • Evite o uso de qualquer produto de higiene íntima feminina
  • Evite vestir calças ou shorts apertados, que podem causar irritações
  • Use roupas íntimas de algodão ou meias-calças com forro de algodão. Evite roupas íntimas feitas de seda ou nylon, pois esses materiais não são muito absorventes e restringem a passagem de ar. Isso leva ao aumento de suor na região genital, provocando uma irritação
  • Prefira absorventes externos aos internos
  • Se for diabética, mantenha sua glicemia controlada

Evolução (prognóstico)

Os sintomas geralmente desaparecem completamente com o tratamento adequado.

Complicações

Foto: ADAM
Infecção secundária
Infecções crônicas ou recorrentes podem surgir quando não há tratamento adequado, quando há reinfecção ou quando há uma outra doença subjacente.
Pode ainda ocorrer uma infecção secundária. Coçar-se intensamente ou por muito tempo pode causar fissuras na pele da vulva, o que aumenta as chances de uma infecção.

Ligando para seu médico

Marque uma consulta com seu médico se:
  • Esta for a primeira vez em que há sintomas de candidíase genital
  • Há suspeita de infecção por fungos
  • Os sintomas não desaparecerem após o uso de cremes vaginais
  • Surgirem outros sintomas

Prevenção

Evite hidratação persistente e excessiva na região genital optando por roupas íntimas ou meias-calças com forro de algodão e calças largas. Evite usar roupas de banho ou roupas para exercícios por períodos longos e lave-as após o uso.






Fungos nas unhas.





Quais são eles e como tratar?
Onicomicose é definida como qualquer infecção das unhas causada por diferentes tipos de fungos. A infecção pode vir de dentro de uma ou outra infecção fúngica em outros locais.
Embora a infecção causada por cada tipo de fungo receba um nome específico, é verdade que todos são agrupados sob o nome genérico onicomicose. 

As infecções podem ser produzidos por quatro diferentes tipos de fungos:
  • Dermatófitos (micose da unha)
  • Cándidas levaduriformes (prego candidíase)
  • Fungos filamentosos
  • Molde
Há um grande número de alterações das unhas que podem ter importantes semelhanças do ponto de vista médico. A confusão com outras doenças de pele e identificação do fungo  cria grandes dificuldades para diagnosticar corretamente a doença.
É uma doença que, na maioria dos casos, os sintomas não são necessariamente associados com a dor. A única pessoa afetada sente coceira, desconforto e uma mudança estética progressiva do estado de suas unhas. Esta é a principal razão de não se procurar um médico até que o estado da doença esteja avançado e não haja uma clara mudança na aparência e forma das unhas.
Entre 1,5 e 3% da população é afetada, mas apenas 0,5% estão sob tratamento. Isto é principalmente devido à quantidade limitada de informação e sensibilização desta doença entre as pessoas .

Quais são os fatores de risco?
Uma série de condições ambientais, de caráter pessoal e social que poderiam causar um aumento do risco de infecção fúngica das unhas. Onicomicose é uma alteração genética, mas há uma série de condições que predispõem a ela, como doenças vasculares que afetam o sistema imunológico (sistema de defesa do organismo). Todas são doenças que causam má oxigenação das unhas ou diminuição das defesas do organismo e, portanto, aumentam a probabilidade de infecção.

Estas doenças podem ser:
  • Diabetes
  • Doenças neurológicas
  • Doença arterial
  • Doenças do sangue
  • Doenças que afetam o sistema imunológico
Existem outros fatores de risco que promovem a disseminação de infecções fúngicas, uma vez que aumentam o microambiente onde certos tipos de fungos estão presentes:
  • O uso de calçados inadequados que evitam a transpiração do pé
  • Sudorese
  • Utilização de locais comumente úmidos (contágio em áreas públicas, como ginásios, piscinas, etc.)
  • Lesões
  • Alguns trabalham em contato com água (hotelaria, donas de casa, etc.)
  • Em pessoas que praticam esporte, freqüentemente.
  • Em pessoas que fazem as tarefas domésticas têm um maior envolvimento das unhas.
  • Quanto à idade, vemos que ela é mais comum em idosos, que muitas vezes têm lesões muito crônicos que não são importantes e que têm por anos. Pessoas mais jovens e as mulheres são grupos mais preocupados e conscientes, especialmente se houver um  problema estético causado pela onicomicose.

Quais são os sintomas?
Apesar de onicomicose não causar sintomas ou deterioração alarmante em geral, pode causar problemas na vida social e profissional, limitando o desempenho de certas actividades em que a estética é importante.
Os sintomas geralmente começam com um envolvimento parcial da unha, que acabará por se estender e envolver a matriz (raiz da unha). A possível ausência de dor e a demora na progressão da doença são exatamente  as razões principais para se consultar um médico apenas quando a doença já está bem avançada.
Os sinais mais comuns de onicomicose que afetam a forma ea aparência da unha, e são eles:
  • Mudanças na forma da unha (aparência lenhosa)
  • Alterações na cor (bege, marrom)
  • Aumento da espessura
  • Mais frágil (unhas quebradiças)
  • Unhas soltas
Como é diagnosticado?
Há uma série de mudanças ungulares oferecendo semelhanças do ponto de vista clínico, e este fato tem uma influência significativa sobre a dificuldade de estabelecer o diagnóstico correto. Entretanto, o diagnóstico pode ser feito com base na aparência das unhas.
Para que um diagnóstico confiável possa ser feito usa-se diferentes técnicas (exame direto ou cultura da amostra) para confirmar a onicomicose e o tipo de fungo responsável pela doença. Esta é realizada por raspagem ou corte de um fragmento da unha afetada. Às vezes há resultados negativos em técnicas de diagnóstico e fungos não são considerados responsáveis, apesar de ter realmente onicomicose.

O que você pode fazer em casa?
  • Higiene pessoal: lavar seus pés, secar bastante e corretamente antes de colocar meias e sapatos. Seque bem as áreas entre os dedos.
  • Tomar medidas de precaução em locais públicos como piscinas, academias de ginástica, chuveiros, etc.
  • Use calçados apropriados que permite evaporar que o suor do pé.
  • Use meias de algodão ou lã. Mudá-las frequentemente e sempre que estiverem molhadas.


Qual é o tratamento?
Existem basicamente dois tipos de tratamento (muitas vezes utilizado em combinação):
  • Tópica (aplicados diretamente na unha):
Revestimentos são aplicados na superfície da unha. Eles exigem muito trabalho, dedicação e consciência pois  são muitas vezes tratamento de longo prazo e sua aplicação requer um tempo. Geralmente suficiente para tratar infecções da pele e quando o envolvimento ungueal não é extensa (para não afetar a raiz da unha).
Alguns dos medicamentos usados ??topicamente incluem amorolfina, ciclopiroxolamine e tioconazol.
  • Tratamentos sistêmicos (via oral):
Sua eficiência é maior. A duração do tratamento também é muitas vezes prolongada (vários meses).
Alguns dos medicamentos utilizados são a terbinafina oral e itraconazol.
Quando esses tratamentos não são eficazes, você pode fazer a remoção total da unha  (ablação) por métodos cirúrgicos ou químicos.



Uveíte pode levar à cegueira




Entre as inflamações que acometem os olhos, a uveíte compromete total ou parcialmente a úvea ou suas partes (íriscorpo ciliar e coroide). Em alguns casos, pode atingir o nervo ótico e a retina.
Pode ser decorrente de outras doenças sistêmicas, como toxoplasmoseherpescitomegalovírustuberculose esífilisdoenças reumatóides, como artrite reumatóidelúpusleucemias e linfomas.
Também pode ser causada por infecção por vírus, bactérias e fungos; pela entrada de corpos estranhos no globoocular ou por traumas oculares. Porém, boa parte das uveítes não tem causa conhecida.
Podem ser agudas, com início rápido e duração de duas a seis semanas, ou crônicas, com início lento e duração de mais de seis semanas.
Os sintomas mais comuns são dor nos olhos ou ao redor deles, sensibilidade à luz (fotofobia), edema na pálpebrae vermelhidão na córnea. A pupila fica contraída e a visão, borrada.
Como olho vermelho e dor também são sintomas de conjuntivite, o diagnóstico exato é muito importante, pois se a uveíte não for tratada a tempo, pode causar danos irreversíveis ao globo ocular e levar ao glaucoma, descolamento de retina e deixar cicatrizes na retina. Em alguns casos pode levar à cegueira irreversível.
O tratamento depende da causa da inflamação, pois se for decorrente de doenças sistêmicas pode ser necessário associar a indicação de antibióticos, antivirais ou antifúngicos ao uso tópico de colírios específicos. Nos casos dedoenças autoimunes, é preciso prescrever corticóides ou imunomodeladores, quase sempre por tempo prolongado.
De qualquer forma, os especialistas do Hospital de Olhos do Paraná, com sede em Curitiba, recomendam que ao perceber os sintomas, o paciente procure imediatamente um oftalmologista e que não se automedique.


Chulé e Fungos




Deve-se trocar as meias diariamente para não ocasionar o chulé
Deve-se trocar as meias diariamente para não ocasionar o chulé

Motivados pela umidade e pelo calor que existe entre os dedos dos pés, as bactérias e os fungos encontram neles um ótimo lugar para se alimentar e se multiplicar. O chulé é um odor que sai dos pés quando as bactérias e os fungos alojados nos mesmos decompõem as células mortas da região para se alimentarem. Também conhecido como bromidrose, o chulé é motivado pela falta ou pela má higienização dos pés, o que favorece o aparecimento das bactérias e/ou dos fungos.

Motivados pela umidade e pelo calor que existe entre os dedos dos pés, as bactérias e os fungos encontram neles um ótimo lugar para se alimentar e se multiplicar. O chulé é um odor que sai dos pés quando as bactérias e os fungos alojados nos mesmos decompõem as células mortas da região para se alimentarem. Também conhecido como bromidrose, o chulé é motivado pela falta ou pela má higienização dos pés, o que favorece o aparecimento das bactérias e/ou dos fungos.
O chulé também pode ser favorecido quando:
• um indivíduo utiliza sapatos muito apertados;
• os sapatos são guardados logo após serem retirados dos pés;
• não se usa meias ou quando as meias são usadas mais de uma vez;
• as meias são de materiais sintéticos, que fazem os pés transpirarem;
• o sapato ou tênis é utilizado antes de secar totalmente após ser lavado e inúmeros outros motivos.

Para prevenir o aparecimento do desconfortável e constrangedor chulé é preciso que os pés sejam bem lavados e enxutos, principalmente entre os dedos, pois nessa região há maior umidade e se ela não estiver seca haverá a proliferação do mau cheiro.
Quando o chulé já é um incansável companheiro, é preciso adotar algumas medidas para livrar-se dele: a utilização de antissépticos em forma de pó, creme ou spray que combatam as bactérias, medicamentos (se forem encontradas causas que favorecem o chulé como as micoses, eczemas e até alergias) e a mais importante medida é lavar e secar bem os pés. É importante evitar sapatos de borracha e de plástico, pois esses materiais induzem o pé a transpirar mais. Também é bom evitar permanecer com um sapato fechado por muito tempo.


Corpo Humano e Fungos.

Introdução

Muitos tipos de fungos ao se instalarem no corpo humano podem provocar doenças. Grande parte destes fungos buscam locais quentes e úmidos no corpo para se desenvolverem. Estes fungos costumam se instalar na pele, couro cabeludo e unhas.


Principais doenças causadas por fungos

- Tinea do corpo: micose superficial da pele, caracterizada por machas arredondadas com presença de coceira.

- Tinea da cabeça: micose superficial que se desenvolve no couro cabeludo, formando falhas no cabelo. Contagiosa, é muito comum em crianças.

- Tinea da virilha: micose superficial que causa bastante coceira. Atinge pernas e virilhas.

- Pitiríase versicolor: micose superficial que atinge principalmente áreas com grande oleosidade. Formam manchas brancas com presença de descamação.

- Candidíase: doença causada por fungos que pode afetar tanto a pele quanto as membranas mucosas. Dependendo da região afetada ela poderá ser classificada como candidíase oral, intertrigo, vaginal, onicomicose ou paroníquia.

- Histoplasmose: infecção fúngica.

- Onimicose (micose das unhas): infecção causada por fungos e que atinge as unhas. 

Como evitar

Em geral, para evitar o aparecimento de doenças causadas por fungos, devemos seguir alguns procedimentos básicos:

- Enxugar bem todas as partes do corpo ao sair do banho;

- Usar roupas frescas e bem limpas, principalmente na época de altas temperaturas;

- Não andar descalço em locais úmidos e de grande circulação de pessoas (vestiários, saunas, etc.);

- Não compartilhar instrumentos de manicure;

- Evitar usar meias de tecidos sintéticos. As de algodão são as mais recomendadas;

- Evitar contato físico com pessoas que estão com doenças de pele (muitas micoses são contagiosas);

- Em caso de suspeita, procurar rapidamente um dermatologista ou médico clínico geral. Identificar e tratar com rapidez doenças deste tipo é fundamental para que ela não aumente e possa se espalhar pelo corpo.